terça-feira, 4 de agosto de 2009

Para aonde corre o rio?

Bem, se até os vegetais e os minerais nascem com objetivos e funções, por que o bicho-homem não nasceria? Nada mais normal. Anormal é quando o seu escopo toma proporções megalomaníacas. É uma árvore que cresce além da conta, uma placa tectônica que cansa de ficar parada e se move por centímetros e é um ser onipotente que balança, balança mas ainda não cai e nem pára. Batatas assam, pizzas são tantas e de tantos sabores, contudo ele permance, imponente, perseguindo suas bizarrices. Para que tanto poder, para quê tanto dinheiro? Para quê? É como um rio sem barragens que se alastra pelos terrenos extinguindo a fecundidade antes existente. Pra onde corre teu rio? Pra onde corres tu? Ou ainda, pra onde correrás depois do tudo, Sir. Ney? Eita povo, eita Congresso, eita Brasil!

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